As diversas nações viking estabeleceram-se em várias zonas da Europa:
- Os dinamarqueses navegaram para o sul, em direção à Frísia, França e partes do sul da Inglaterra. Entre os anos 1013 e 1042, diversos reis vikings, como Canuto o Grande, chegaram mesmo a ocupar o trono inglês.
- Os suecos navegaram para o leste entrando na Rússia, onde Rurik fundou o primeiro estado russo, e pelos rios ao sul para o Mar Negro, Constantinopla e o Império Bizantino.
- Os noruegueses viajaram para o noroeste e oeste, ocupando as para as Ilhas Faroé, Shetland, Órcades, Irlanda e Escócia. Excepto nas ilhas britânicas, os noruegueses encontraram principalmente terras inabitadas e fundaram povoados. Primeiro a Islândia em 825 (monges irlandeses já estavam lá), depois a Groenlândia (985), foram ocupadas e colonizadas por vikings noruegueses.
- Em cerca de 1000 d.C., a América do Norte foi descoberta por Leif Eriksson da Groenlândia, que a chamou de Vinland. Um pequeno povoado foi fundado na península norte na Terra Nova (Canadá), mas a hostilidade dos indígenas locais e o clima frio provocaram o fim desta colônia em poucos anos. Os restos arqueológicos deste local - L¨Anse aux Meadows - constituem hoje em dia um sítio de Patrimônio Mundial da UNESCO.
Os Vikings começaram a incursar e colonizar ao longo da parte nordeste do Mar Báltico nos séculos VI e VII. No final do séc. VIII, os suecos faziam longas incursões descendo os rios da moderna Rússia e estabeleceram fortes ao longo do caminho para a defesa. No séc. IX eles controlavam Kiev e em 907 uma força de dois mil navios e oitenta mil homens atacou Constantinopla. Eles saíram de lá com um favorável acordo comercial do Imperador Bizantino. Depois chegando até a Sicília.
Os vikings fizeram a primeira investida no Oeste no final do séc. VIII. Os primeiros relatos de invasões viking datam de 793, quando dinamarqueses ("marinheiros estrangeiros") atacaram e saquearam o famoso monastério insular de Lindisfarne, na costa leste da Inglaterra. Os vikings saquearam o monastério, mataram os monges que resistiram, carregaram seus navios e retornaram à Escandinávia.
Nos 200 anos seguintes, a história Europeia encontra-se repleta de contos sobre os vikings e suas pilhagens. O tamanho e a frequência das incursões contra a Inglaterra, França e Alemanha aumentaram ao ponto de se tornarem invasões. Eles saquearam cidades importantes como Hamburgo, Utrecht e Rouen. Colônias foram estabelecidas como bases para futuras incursões. As colônias no Noroeste da França ficaram conhecidas como Normandia (de "homens do Norte"), e seus residentes eram chamados de normandos.
Em 865, um grande exército dinamarquês invadiu a Inglaterra. Eles controlaram a Inglaterra pelos dois séculos seguintes. Um dos últimos reis de toda a Inglaterra até 1066 foi Canuto, que governava a Dinamarca e a Noruega simultaneamente. Em 871, uma outra grande esquadra navegou pelo Rio Sena para atacar Paris. Eles cercaram a cidade por dois anos, até abandonarem o local com um grande pagamento em dinheiro e permissão para pilhar, desimpedidos, a parte Oeste da França.
Em 911, o rei da França, elevou o chefe da Normandia a Duque em troca da conversão ao cristianismo e da interrupção das incursões. Do Ducado da Normandia veio uma série de notáveis guerreiros como Guilherme I, que conquistou a Inglaterra em 1066; Robert Guiscard e família, que tomaram a Sicília dos árabes entre 1060 e 1091 e Balduíno I, rei cruzado de Jerusalém.
Os vikings conquistaram a maior parte da Irlanda e grandes partes da Inglaterra, viajaram pelos rios da França, Portugal e Espanha, e ganharam controle de áreas na Rússia e na costa do Mar Báltico. Houve também invasões no Mediterrâneo e no leste do Mar Cáspio e há indícios que estiveram na costa do novo continente, fundando a efêmera colônia de Vinland, no atual Canadá
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